quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sex & Reproduction on the XXI century: Real(?) Life - Take 2

"Tengo derecho a tener mi propio hijo biológico"

El transexual embarazado se someterá a una ecografía en la televisión estadounidense

8 comentários:

FireStarter disse...

Estou curioso em ver como isto vai acabar.Não tenho ainda opinião formada.Mas mete-me impressão o facto do bébé não ter "sitio" por onde sair NATURALMENTE(sendo esta uma opção da/do parturiente o que neste caso definitivamnete não se verifica).Nada que não se resolva com uma cesariana se não houvesse o direito do bébé em nascer de forma natural e o da/do parturiente em poder optar.Já leram sobre a medicalização da sociedade pelo santo graal da medicina e sobre os seus efeitos nefastos?Parece-me apenas mais uma vitória da sociedade medicalizada não podendo por agora fazer qualquer juizo ético sobre esta questão.

FireStarter disse...

Outra das minhas duvidas refere-se ao "ambiente" uterino em que o bébé se vai desenvolver.

Anônimo disse...

Rock: Desenvolve por favor a "medicalizaçao da sociedade pelo santo graal da medicina e sobre os seus efeitos nefastos".

Nao sei nada do assunto mas estou curioso.

FireStarter disse...

"no momento mesmo em que se encerra a família celular num espaço afetivo denso, investe–se essa família, em nome da doença, de uma racionalidade que a liga a uma tecnologia, a um poder e um saber médico externos. A nova família, a família substancial, a família afetiva e sexual é ao mesmo tempo uma família medicalizada" (FOUCAULT, 2001a, p. 317

A partir do sec 19 iniciou-se um projecto(consciente ou inconsciente)para tornar a medicina um dos factores de controle social paralelamente aos já existentes(politico e religisoo).A medicina começa a (em nome da doença e claro da sua cura)a condicionar os individuos de uma maneira que não foi ainda alvo de censura e de escurtinio como as outras duas por parte da sociedade.As recentes campanhas por parte da medicina a nivel mundial(o tabaco,o virus das aves,os piercings,a suposta falta de higiene na confecçao comida)não são mais do que maneiras instrumentos para manter a funcionalidade do controle "medicamente assistido"como o foi no inicio do Sec 20 a instumentalizaçao do corpo feminino,numa altura em que recorde-se as mulheres reclamavam com maior veemencia o seu legitimo papel social,através da medicalização do parto por motivos apenas de eficiencia no prosseguimento da sociedade do trabalho e do capital predominantemente machista(a mulher era vista e penso que ainda o é como a "responsavel pela mão de obra desde o dar a luz à educação)dando aos obstetras todo o poder(e nenhum à mulher claro)no acto natural de "dar a luz".
Mais info:procurar Michel Foucault

FireStarter disse...

Além de que hoje em dia toda a gente reclama por "saude" de uma maneira quase totalitária.A "saude" é hoje um valor absoluto.Quando era deus um valor absoluto as pessoas seriam menos saudaveis(a minha avó os vossos avós)?A "saude" diz que agora vivemos mais tempo(à custa de comprimidos todos sabemos)mas logo de seguida nos diz que assim podemos trabalhar mais tempo.Terei eu o direito de escolher não ser "saudavel"?Ou serei marginalizado por esta minha escolha?

Anônimo disse...

Rock: Perspectiva interessante. Sempre considerei que a medicina e os médicos como seus interlocutores directos sempre exerceram um importante papel em qualquer sociedade, sendo qualitativamente respeitados a apreciados dependendo obviamente da sua qualidade e eficiencia médica. De todos os medos, maus ou bons sempre tiveram um estatuto muito acima da média no q se pode denominar de "estrato social".

A Medicina como control de uma sociedade... Da forma como a pôes pode ser vista sim como uma ferramenta de control ou de opinon makers como a religiao, a economia, a politica.
Mas creio que tenha uma base de proximidade "humana" que nenhuma das outras tem: ela cura, ela alivia e ela permite prolongar a sobrevivencia no planeta.

Quando inserida na politica ou na religiao sim que é perigosa, mas por si só nao creio.

Tem um código ético que se pode contestar ser mais ou menos respeitado ou superficial, mas a grande maioria dos médicos que andam por aí sao pessoas que estao ali para te tratar indiferentemente. E normalmente tratam. Se te receitam genéricos ou o produto que lhes convidou para aquele congresso no Hawai é outra coisa...

Quanto ao direito de ser "nao saudável" para os standards estabelecidos (via politicas de saúde) creio que tu tens o direito de ficar doente, mas n de contagiar o próximo (seja por que meio for: fumos, virus, bactérias, etc) directa ou indirectamente.

O problema é utilizar a medicina como um escudo protector diplomático que permita o abuso e especulaçao economico para o beneficio proprio e nao o bem estar comum.

A saúde é um Bem (escasso?!?) e um Direito sem duvida nenhuma

ego disse...

Teorias de conspiração não devem servir de desculpa para uma discussão mais alargada sobre temas nao consensuais. Temos que saber separar as águas e discutir o que realmente nos interessa toda a especulação á volta de teorias d conspiração é um desperdicio de talento.
Um pouco como o D.Quixote atrás de gigantes que realmente sao moinhos.

Pela parte que me toca (no caso em discussao) nao vejo qualquer problema a não ser o da sociedade não estar habituada nem ainda pré-disposta a aceitar mais um acto humano.
Dizer que pode afectar os valores, as normas e a moral actual é tão ridiculo como duvidar que todas as guerras, roubos, aliás o dia-a-dia, nos afectam de maneira bem pior.

Anônimo disse...

ego: Apos leitura da noticia sobre o tal "transexual" o que se pode dizer é o seguinte:

1. Ele era Ela iniciamente, com todo o hardware feminino incluido que manteve mesmo depois de se quere transformar Ele aos 24 anos.

2. Está gravid@ de 6 meses

3. Foi Nancy a sua espesa que fez a ensiminaçao artificial a Thomas Beatie (o gravida) em casa.

Agora algumas questoes.
Esta é uma relaçao lésbica ou heterosexual?

ego: Tens de concordar que esta situaçao é atipica e vai mais além em termos sociais que o crime ou as outras situaçoes que falas. Aqui está a analizar.se uma situaçao social peculiar. Afinal de contas é um mulher que está gravida, nao um homem. Mas a cena é que a mulher foi modificada para "homem"..