quarta-feira, 30 de abril de 2008

Muere Albert Hofmann, descubridor del LSD

El químico suizo fallece en Basilea a la edad de 102 años
 
 

terça-feira, 29 de abril de 2008

Prato do dia - Arroz à la "Politiks-Economics-Mediatiks"

Depois da subida dos preço dos cereais para o pao, da sua expressao no Mexico, da especulaçao com a cana do açucar e o etanol (essa maravilhosa criaçao comercializavel em alguns paises como Energia Verde) chegou agora a vez do arroz.
 
De repente o mundo "obeso" (mas desenvolvido) acordou histerico ao som das noticias que os media nao se cansam de repetir 5x ao dia, e olharam para a sua despensa com a imagem de que nao têm arroz suficiente, e pior, que é melhor irem a correr comprar enquanto há nas estantes dos hiper e supermercados...
 
Imediatamente o preço do arroz sobe, os lucros dos grupos financeiros que compraram futuros de arroz tb, e toda a bubble especulativa dos chamados green-comodities e agora o arroz vai-se enchendo de lucros (isto sim, enquanto pode).
 
A questao é simples: 
 
A Oferta:
A produçao de arroz tem o seu ciclo de produçao "limitado":está condicionada aos hectares plantados, ao clima e à gestaçao natural da semente em planta de arroz. O volume de arroz a ofertar e sua produçao está baseada em historicos de consumo de ano anteriores. Os produtores de arroz vao gerindo os seus niveis de stock nessa base.
Se derrepente (como agora) a procura de arroz aumenta, a oferta (os produtores de arroz) nao pode dar resposta imediata a esse aumento.
Reacçao: o preço do arroz sobe para equilibrar a procura e a oferta. O preço sobe quanto mais subir a procura, já que como disse o volume produzido e disponivel para ofertar é, digamos, "fixo" no curto prazo.
 
Mas quem é essa procura?
Sao na sua maioria os paises "obesos" desenvolvidos, que no seu panico alimentado pelos media pensa que derrepente vai deixar de haver arroz. Assim toda a gente antecipa as suas compras futuras, efectuando compras de quantidades de arroz acima da sua compra normal. Se formos sumando tudo, veremos que estamos a comprar e guardar em stock mais daquilo a que habitualmente necessitamos, impulsionados pelo medo.
 
Ora isto tem 2 problemas: 1 subida de preços; 2 limitaçao de envio de quantidades de arroz a pedidos posteriores (devido à quebra de stocks causada pela sobre-procura inicial). Esses dois problemas sao sentidos tanto pelos "obesos" desenvolvidos como os "subnutridos" em desenvolvimento.
Mas logicamente tem um impacto maior nos paises com menor capacidade financeira de compra: isto é os paises ditos subdesenvolvidos embora queiram antecipar as suas compras teram relativamente menos capacidade financeira para os efectuar.
Enquanto que um pais com capacidade financeira irá fazer um pedido de 100 milhoes de toneladas de arroz por um preço X, um pais com menos capacidade financeira terá de pedir 50 milhoes a um preço X e outro pedido posterior aquando de conseguir reunir novamente capital para pedir outro de 50 milhoes agora a um preço X+1, devido à inflaçao e tendencia e expectativa de subida.
 
Nao há hoje arroz suficiente para alimentar o mundo (como dizia Maltus sec. XVIII)?
Nao creio... Acho q há para todos se todos nao ficarmos histéricos e anteciparmos compras a que nao corresponde consumos efectivos mas sim stockagem.
 
Este fenomeno, que já levou a ONU, o BM e o FMI a reunirem-se para criarem um plano de acçao conjunto, parece-me mim uma grande especulaçao financeira pelos motivos que referi anteriormente: Vamos servir-nos do panico para provocar uma tendencia ao aumento da procura por panico e lucrar com o negocio dos swaps e futures de arroz (compro um produto financeiro que me permite fixar um preço hoje do arroz a pagar no futuro: aqui o negocio é o de que hoje o preço será mais barato q no futuro, e eu ao comprar esse futuro poderei ou comprar mais barato ou vender a quem queira comprar por mais caro, lucrando a diferencia entre o preço actual que pactei no passado e o o preço actual existente no futuro).
 
É o que dá termos mercados financeiros em recessao... Leva à criatividade da engenheria financeira e à criaçao de "factos" e histerias para tentar gerar e controlar expectativas e comportamentos do agente economico...
 
Poderei estar enganado, poderemos ser demasiados para os recursos da Terra... Mas que há "negócio" nisto tudo isso nao tenho a minima dúvida...
 
Politiks-Economics-Mediatiks - A Dangerous combination...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Brinquederas

Juntaram-se 100 mil à volta do estádio , um derby épico e concorrido.
Os estóicos de um lado mantinham-se cépticos quanto ao resultado da sua equipa e o seu apoio era entrecortado por criticas frias, muitos deles tentaram invadir o campo. O jogo da sua equipa mordaz e agressivo era completamente anulado em campo, os criativos incendiavam-se e espalhavam o calor do seu talento ,nem as fintas ao destino nem o sorriso nos labios faziam antever o resultado histórico deste embate.
A dez minutos do fim out of the blue os criativos voaram em direcção ao sul e os estóicos pasmados decidiram declarar o jogo como uma "vitória" histórica. O campo foi invadido e cada qual gritava as suas palavras de vitória e ordem, surgiram mil e uma explicações prontamente apoiadas em factos e acontecimentos singulares; a "taça" ainda pregada na cruz foi emoldurada e feita símbolo histórico e todas as facções formaram religiões distintas que ainda hoje falam desse derby , cada qual á sua maneira claro.
Sou um sonhador não um comunicador
Uns dias inspirado, muitos dias não.

domingo, 20 de abril de 2008

O sentinela Jorge Luís Borges Entra a luz e lembro-me; aí está. Comeća por dizer-me o seu nome, que é (já se está a ver) o meu. Volto à escravidão que já durou mais de sete vezes dez anos. Impõe-me a sua memória. Impõe-me as misérias de cada dia, a c

Tomei a liberdade de traduzir para português este poema do Jorge Luis Borges. Como não sou a pessoa mais indicada para traduzir espanhol, aceito sugestões de quem descobrir a versão original.

Entra a luz e lembro-me; aí está.
Comeća por dizer-me o seu nome, que é (já se está a ver) o meu.
Volto à escravidão que já durou mais de sete vezes dez anos.
Impõe-me a sua memória.
Impõe-me as misérias de cada dia, a condićão humana.
Sou o seu velho enfermeiro: obriga-me a que lave os seus péus.
Espreita-me nos espelhos, na cómoda de acaju, nas montras das lojas.
Uma ou outra mulher rejeitaram-no e tenho de compartilhar a sua angústia.
Agora dita-me este poema, que não aprecio.
Exige-me a nebulosa aprendizagem do teimoso anglo-saxónico.
Converteu-me ao culto idolátrico de militares mortos, com os quais nunca poderei trocar uma só palavra.
No último vão das escadas sinto que está ao meu lado.
Está nos meus passos, na minha voz.
Minuciosamente, odeio-o.
Advirto-o com um gozo que quase não vê.
Estou numa cela circular e o muro infinito estreita.
Nenhum dos dois engana o outro, mas ambos mentimos.
Conhecemo-nos demasiado bem, inseparável irmão.
Bebes água do meu copo e devoras o meu pão.
A porta do suicida está aberta, mas os teólogos afirmam que na sombra ulterior do outro reino lá estarei eu, esperando-me.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Clak-clak-clak

A minha vida é como uma ventoinha.
Tem um botão on/off.
E só tu é que podes carregar nele.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Como dividir o mundo ao meio? Ou, para quê?

O teu silêncio conforta-me
Quero deixar-te mas não consigo
Quero como cerveja descer até ao fim do sonho e semear novas plantas, onde o Amor cria a casa
Que o momento não se quebrasse nunca
E que a Natureza que nunca deixou de existir não me esquecesse nunca mais
Enquanto te adoro

terça-feira, 15 de abril de 2008

Será?

Suspeita de enfarte
Pinto da Costa nas urgências do Hospital da Luz

Imprensa europeia dá adeus a Romário

Terça, 15 de abril de 2008, 08h25  Atualizada às 08h36
Imprensa europeia dá adeus a Romário
 
A imprensa européia repercutiu o anúncio da aposentadoria do brasileiro Romário. Jornais da Espanha e da Itália deram destaque ao ex-atacante, que marcou 1002 gols, pelas próprias contas e passou por nove clubes do futebol mundial.

Hoje rondas o absurdo
Nao te importa
Faz parte da realidade
Da nossa realidade
 
Cresces sagaz
Na espiral da tua mente
Do teu corpo, da tua alma
Aspiras tornar-te em algo que em ti procuras
 
Continuas a sorrir para o mundo
A acreditar na Humanidade
Ciente de todas as suas virtudes
E de todo o seu temivel egocentrismo
 
Lutas pela sobrevivencia
Pela arte da sobrevivencia
Pelo Sol durante o dia
E a Lua durante a noite
 
No caminho vais amealhando experiencias
Na juventude do momento, na madurez da reflexao
Um pé de cada vez
A caminho da Essencia.
 
 

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Il postino - Ode alla posta

(1)

Carrega um pacote
Na paisagem de fundo
Sacode o sono da manhã
E segue com o café
Até à próxima casa
Que tem de alcançar.
O tempo não espera.

(2)

Na estação
Por detrás dos óculos
Os olhos cansados
Espreita a fila em frente
De gente estragada
Pela impaciência.

(3)

Noutro sítio longínquo
Alguém que espero
Recebe uma carta
Não sei como
Não sabe como
Mas cheguei lá.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

The Fire Torch Attraction - View on Olympic Games & World Politics and Movements

The Olympic Games (OG) are (were?) the symbol of unity between countries and their people in the form of athletes.

History tells us that even if countries were in war in the old Greek times, they would stop during the games (maybe starting again once they were finished).

 

In a way this is concept, this golden rule, this world agreement in my opinion is emerged in a socio-political relation:

- We have agreed do nothing but compete in sport in safety and with the same instruments and judgment rules of the game for all participants.

Both athletes and judges are representatives off all the ones who are involved in the OG. This is a deal, a compromise.

 

This year the some citizens of the globalize world used this mass media event to make a political statement against the Tibet issue.

The torch and it's route, monitored by all the world media tools and channels, is the target to make that statement: Free Tibet.

 

To be heard in the 21st century you have to be on the news consistently every day, every hour, every second. Otherwise our everyday changing and forgetting minds will automatic put it in the Recycle Bin and substitute it for something else that's "hot" on the news with 24h coverage. In that way they are doing a pretty good marketing & communication job. They just have to follow the torch and try to interact with it with Tibet related banners or symbols.

 

The message is so big that now every country as to make a statement too (and I bet they didn't want to... China is a good and wealthy friend that everybody wants too keep)

Until now they are waiting to see if this is really a "global and united expression", waiting to see who makes the first move.

 

The Olympic Committee keeps sending the same message: we must not try to use the OG for political statements. They will maintain that posture: it's their job.

 

China keeps it silent (as usual) but is taking notes of everything and everybody's statements and positions. They have taken so long to open their door to a global public world event that looks like everybody was just waiting for this to happen: an opportunity to

 

The UE is divided (as usual in external policy) but, after a democratic discussion in the Commission stated that it will not be seating in the opening of the Games.

I would not be surprised if some EU countries would be sitting and other don't. That's what I call European Personality and diverse character and additionally its difficult way to become a real Political Union.

 

USA is too busy with the circus campaign: every body (candidates from both liberal and democratic) have pointed "reflection" and waiting for the pool results to come out after the San Francisco torch walk: they will sate what pools say most Americans prefer. Has for Government, they were more busy with NATO and missile shield prevention allocation agreements.

 

Latin America I don't know what's their position, but I think that governments are focusing more on their local situations (Colombia with Bettencourt and the FARC, Venezuela with nationalizations and getting "the Simpsons" out of the TV, Bolivia with internal opposition, Brazil with dengue, Argentina with strike, Haiti with hunger, etc etc).

 

Asia in general maintains the traditional silent and "it's not my biz" attitude and goes on with daily life struggle. After all, the "mind your own biz" attitude as maintained away any inter-country war scenario for centuries in most of the continent.

 

For China, Tibet is China. For Tibet, Tibet is Tibet. For the world Tibet is Dalai Lama.

 

It's ok to express your opinion for a cause. It's ok to fight for it, as not to agree with it.

 

But at this stage all this mass media makes you just can't have time to think if the means are ok with the cause.

 

Fact: With all this mass media circus, Tibet is now (at least until the Games start) on the Top 5 of the World agenda. And the world countries main actors will have to make some kind of a statement.

 
 
 

Mofo 1

Cheira a mofo, abre lá a merda da janela!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O silêncio da guitarra

Na estranha noite obscurecida, três sujeitos (o Sol, a Lua, o Tempo) pensam na vida, enquanto um outro sujeito, dormente até não poder mais, esquece-se do passado (para o apanhar mais tarde num remoinho mais certeiro).

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Breu

Escuro, o breu
Estica-se o braćo
Para pegar o copo
Parte-se o momento.


O silêncio da literatura

No bosque escuro, ainda as luzes da Natureza não tinham nascido e já o lobo, espantado pela fome, saía do casulo, à procura de Lua.
O segredo degredava os intestinos e a fome que ele próprio procurara, agora devorava-lhe por dentro tudo o que os olhos não podiam apreender.
No caminho, encontrou duas crianças, dois bébés que ocultavam o desconhecimento por detrás das lágrimas que soltavam pela terra adentro.
Os olhos não conseguiram ver, mas as crianças espantaram-no tanto que ficou ali, parado no tempo, imobilizado, a tentar perceber porque é que o choro de duas crianças era diferente de tudo o que alguma vez conhecera, ou intuíra.
Soltou um latido para a Lua, que entretanto espantou no céu uma forma gigante.


O caçador, perdido nos seus cabelos encaracolados, partiu noite adentro, devorado por uma fome que não sentia medo. Ou por um medo que o comandava.
Passou o riacho e continuou.
Passou a cabana e continuou.
Parou ao luar e contemplou. A sua solidão crescia ao minuto e os barulhos da noite propagavam-se no seu interior.


A lua espreitou de cima.
Também não percebia a luz que tinha por dentro e brilhava. Talvez fosse só reflexo. Por isso mesmo, menos percebia. Tentou calar aquela confusão toda que zombava duma terra infinita: sólida na sua existência, mística na sua aparência.


O riacho não parou. Não havia tempo a perder. As rochas afagou.


A criança chorou. O irmão estava ao lado. Mas o mundo era imenso demais. E aquele grito não tinha outra forma de sair.


A música também existiu. Mas só o caçador, a lua, o lobo, as crianças e o riacho é que a escutaram, quando de repente entrou de rompante noite adentro e paralisou o mundo todo. Como flautas que de repente cresciam que nem sequóias transparentes. As formas foram tudo o que inventou. E para trás ficou uma memória dum mar longínquo, cujas ondas baloiçavam ao sabor dum vento que naufragava mil sereias encantadas, que nas ilhas que procuravam, deixavam a esperança da vida, e nos barcos que cruzavam, as maravilhas da Terra.


O tesoiro espreguiçou seus braços lá no fundo do Mar. Coitado. Sozinho tilintava.


O relógio não parou.


E a cidade não escutou.

sábado, 5 de abril de 2008

Falavam da guerra, mas de certo não falavam desta guerra; o sentimento de luta conquista e derrotas este cansaço salgado é algo que nos leva longe que nos obriga a conhecer melhor.
Diz-se que o teu coração é um pénis invertido que pulsa intenso e te alimenta com a força da vida, nunca duvidei das tuas qualidades demónicas, aliás, perguntar se o teu fogo realmente existe é tão absurdo quanto passear pelas ruas da baixa sem saber que fazer.
Sabes no teu íntimo que precisas de ver outros, acreditas mesmo que te podem dar um novo sopro de vida, uma verdade incostestável , O SEGREDO. És mesmo burro ás vezes, já te tinha dito?
Patética essa esperança no futuro e ao mesmo tempo admiravel, limpa.
Tentei de todas as formas, conspurcar-te o suficiente para te entender, e agora percebo que essa centelha que carregas é mesmo explosiva e que um dia talvez se extinguirá e talvez nessa dia triste, toda a guerra cessará.
In Greek creation stories of the birth of Venus s brought about by an act of rebellion by Saturn, who takes his sickle and slices the testicles of Uranos, the Sky god, castrating him.
As the sperm of Uranos falls into the sea, the beautifull goddess Venus springs into being, fully formed, and floats ashore on a sea shell.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Sex & Reproduction on the XXI - Follow up

Beatie revela que su mujer lo inseminó artificialmente en casa

El transexual embarazado explica que conservó los órganos reproductores femeninos porque "quería tener hijos"

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sex & Reproduction on the XXI century: Real(?) Life - Take 2

"Tengo derecho a tener mi propio hijo biológico"

El transexual embarazado se someterá a una ecografía en la televisión estadounidense

terça-feira, 1 de abril de 2008

Re-production on the XXI century

quote from "Still Life With Woodpecker" from Tom Robbins
 
Vale a pena ler...