quinta-feira, 24 de setembro de 2009

1bigo

A vida está cada vez mais dentro do que fora.
 
Esfolamos o cerebro de informaçao, alimentamos-nos de paranoias, e gritamos sem valores: "Eu! Eu! Eu! Eu!"
 
P: E onde estás tu?
 
R: Masturbando o umbigo ao enquanto me vejo ao espelho.
 
Para mais informaçao: FACE(your)BOOK (tema: estatisticas do voyeurismo e narcisismo global)

domingo, 20 de setembro de 2009

hey

hey
been trying to meet you
hey
must be a devil between us
or whores in my head
whores at my door
whores in my bed
but hey
where
have you
been if you go i will surely die
we're chained

uh said the man to the lady
uh said the lady to the man she adored
and the whores like a choir
go uh all night
and mary ain't you tired of this
uh
is
the
sound
that the mother makes when the baby breaks
we're chained



by Black Francis

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

de McLurg e o massacre nos EUA

Nos anos 70, um jornalista inglês estabeleceu uma relação de importância em caso de tragédias, de acordo com a proximidade do evento. Pela tese dele, um inglês morto, em termos de noticiabilidade, equivale a cinco franceses mortos, 20 egípcios, 500 indianos e 1.000 chineses. É a Lei de McLurg, como ficou conhecida.
Lembrei-me desse lei, que descobri num livro do português Mauro Wolf ("Teorias da Comunicação"), com o massacre na Virginia Tech, nos Estados Unidos. E desconfio que, embora ela seja aplicável no país, a noticiabilidade nos jornais brasileiros varia não conforme a distância física, mas conforme a nossa submissão cultural.
Por causa dessa submissão, um norte-americano rico vale mais do que alguns nordestinos pobres, em termos de noticiabilidade. E um norte-americano vale, pelo menos, mais do que mil iraquianos. Um israelense equivale a pelo menos 20 palestinos, que ainda ganham um adjetivo nada lisonjeiro nas descrições.

in: http://luizerbes.blogspot.com/2007/04/lei-de-mclurg-e-o-massacre-nos-eua.html