quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nada

Um seco, um sonho


Houve um dia, em que tudo esteve perto,

Mas o mistério extinguiu-se,
Rebentada a bolha,
A verdade atraiçoa, como se não cresse,
Num sonho chamado vida.



A realidade é uma figa,
Entre dois dedos, que aponta,
Para o mundo inteiro,
Mas cá dentro,
Não serve de nada.
É só mais um degrau da escada,
Em vez de subido, descido.


Eu sou mais você... e eu.....

Vou tentar aprender, a dizer desculpa,
outra vez, com três sílabas

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Precariedade


precário

adj.
1. Inseguro, não estável.
2. Pobre; difícil; minguado; estreito.
3. Frágil; débil; delicado.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sigmund Freud´s Letters


O problema decisivo da humanidade parece-me consistir nisto:
se a evolução cultural consiguirá dominar, e em que medida, a perturbação 
da convivência provocada pelos instintos humanos de agressão e autodrestuição.
Quanto a isto talvez a época actual mereça especial interesse. Os homens 
atingiram um tal domínio das forças da natureza, que lhes vai ser fácil com 
a ajuda delas destruirem-se a si próprios até ao último homem. Eles estão 
cientes disso, o que contribui bastante para a sua actual agitação, a sua 
infelicidade, o seu estado de angústia. Só nos resta esperar que a outra 
das duas "forças celestiais", o eterno Eros, faça um esforço para prevalecer
na luta com o seu adversárop igualmente imortal. Mas quem poderá prever o 
desenlace final?

S.Fred, El Malestar en la cultura

domingo, 26 de abril de 2009

Headmusic: As tetas da alienação

As tetas da alienação
Mão Morta


testemunha ocular
da miséria mental
que é mistificar a tristeza banal
de viver a juntar tanta coisa vital para a vida vulgar
parecer divinal e com isso ocultar a pobreza real
de um gesticular reduzido a sinal
não consigo calar a origem deste mal
que nos anda a atacar a todos por igual
tudo assenta no consumo e produção
são as tetas
desta nossa alienação
 
trabalhar ou morrer
é-nos dado escolher
o trabalho é direito transmutado em dever
não se pode morrer já lá diz o preceito
e se formos a ver não há nada a escolher
para sobreviver o trabalho é foral
não morrer consumindo não se chama viver o consumo é o aval
para se ir produzindo e com seu acrescer fecha o ciclo infernal tudo
assenta no consumo e produção
 
são as tetas
desta nossa alienação
são as tetas o consumo e a produção
são as tetas da nossa
alienação

terça-feira, 21 de abril de 2009

O filho vs almost a man

 Passeava pela rua reconhecendo os odores e a razão da sua raíz. Era o mesmo homem sobre o peso de diferentes máscaras, desgastado, lançado à vida por meios turbulentos.
 Subjugava-se à terra como um filho, vergado pelo tempo que tivera separado e redescobria agora a sua mãe pelos sentidos.

(...)

...sometimes a nestle of peace, a sound, a change of light thought every step took a bit of him.
 -He walks alone. (murmurs)
 "I´ve seen the diamonds spark, how long more till bliss?"
 -The road is long but it´s at reach.

So soft words for the man is still a child, and a child does not know how to be alone.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Em busca de um sonho

Tenho um bolso e um buraco, e uma puta a trepar a vassoura em direcção ao céu, a minha cauda é turbulenta e varre meio mundo em três terramotos ao meio-dia mas eu nunca sei para que lado é o Norte ou o Diabo; sim , a minha cauda é mais bonita que os teus olhos, mesmo quando estão tristes.
I swear, i saw God sending an orange flaming arrow straight throught the sun´s huge heart and it´s blood running down and tainting the blue sky.
I was horrified with the stainless beauty washing the horizon, never had i imagined that a cold hand murder could turn into something so amazing to see. And while the sun bleeding and dying was falling down, i stretched my arms and captured the last fragments of it´s magnificent death...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hoje, ainda nao acordei

Larsen B - a floating continent

Maybe someday we´ll meet ya face to face

Qual é o sistema em vigor afinal?

domingo, 5 de abril de 2009