quarta-feira, 4 de junho de 2008

Uma visao de um "filo-avec" sobre a sociedade Europeia e a sua postura com o resto do mundo:

 
 
INTRODUÇÄO:
 
De lo que trata Pascal Bruckner en La tiranía de la penitencia. Ensayo sobre el masoquismo occidental (Ariel) es de la mala conciencia de Europa.
 
Una mala conciencia, que procede de una historia tan larga y tan sangrienta, que la tiene atenazada. Europa no se pronuncia, no interviene, no actúa.
 
Procura ser comprensiva, tolerante y no cuestionar ni preguntarse demasiado por cuanto ocurre en todos esos lugares (América, África, Asia) en los que hace sólo unos siglos (a veces, unas cuantas décadas) aún gobernaba, y que había conquistado previamente casi siempre con extrema crueldad.
 
Bruckner es especialmente duro con la izquierda: "Al abrazar con tanto fervor el sentimiento de culpa, ha traicionado sus propios ideales", comenta el filósofo francés durante su breve estancia en Madrid.

4 comentários:

Anônimo disse...

É dificil saber a fronteira da acção/opinião, um pais deve governar-se por si?
Os outros paises teem direito a opinar mas a intervenção nao sera o ultimo recurso?

Ultimo dos ultimos, e quando? com que razoes? e com que regalias/deveres?

É um assunto delicado especialmente quando trata de assuntos culturais considerados por nós crueis.

A europa nao pode ficar com o ego em brasas porque se julga no topo da modernidade do mundo, e pensar que pode mandar e decidir o designio do resto do mundo.

Há assuntos sensiveis e de grande discussão, mas a ponto de querer mudar o rumo de um determinado país que nao o seu, soa-me a uma posição muito omnijulgamental.

FireStarter disse...

E eu correndo o risco de se esse filosofo ma encontrar na rua me chamar de extrema esquerda,acho bem que a europa tenha a tal má consciencia de que fala.Porque se é verdade que não deveria a Europa fechar os olhos as atrocidades que por lá se cometem também é verdade que continuamos a ser responsaveis por elas.Chame-lhe má consciencia,chame-lhe o que quiser.O Socrates vai a Angola com pompa e circunstancia tratar de negócios e nem uma palavra sobre aquele pais naõ ter eleiçoes há 16 anos.E Os subsidios que os agricultores europeus recebem para não produzir,impedindo a livre concorrencia por parte dos paises africanos.Má Consciencia?È a economia, estupido!!

Anônimo disse...

Arriscando tb, eu nao querer saber se és de esquerda ou direita.

Tais "titulos" fiquem bem em Inglaterra com circunstancia e pompa, titulos especialmente auto-atribiudos nao fazem de um homem mais ou menos preocupado para com o "social" é preciso um pouco mais.


Agora passando ao que realmente interessa, se confias de coração aberto numa decisao do comité europeu muito bem. Eu respeito os países como países em si.

A europa continua a mostrar uma arrogancia completa e arrisca-se a ser os novos Estados Unidos, a meter o nariz em tudo o que mexa, a dar opinioes, a intervir sem saber resolver os seus proprios assuntos de maneira realmente saudavel.

1- Muitos paises europeus continuam com colónias.
2- A maior parte da exploraçao asiatica a menores etc, sao praticadas por empresas europeias e norte-americanas.
3- tres dos quatro maiores produtores de armas sao europeus.
4- Uma preocupaçao mais moderna com a agricultura e energia e essas economias de estupidos , sustentaveis e realmente equilibradas.

Realmente só um parvo nao pode perceber que ajudar nao significa decidir por.. e que cada país deve ter a sua autonomia inabalada, criticismo sim, lavar a roupa dos outros sem saber de que tecido é feito, nao obrigado.

Uma europa realmente equilibrada e com snobismos à parte pode ajudar o mundo, uma Europa à imagem da resposta anterior pode com todo o orgulho do que conhece,tem feito e propaga continuar a ser a velha cínica que sempre foi. Fala que defende, chora muito os outros países e quando vai lá, faz merda e volta.


E por fim cumprimentos saudosistas aos que julgam que intitularem-se de esquerda significa serem algo mais que uma opinião.

Anônimo disse...

Sou da opiniao que cada país deve tratar e decidir em primeira instancia dos seus, e que a intervençao externa dentro de cada país ou de um país (ou um conjunto de países) para um terceiro deva ser minimizada e/o minimizante.

É muito fácil dizer que há policias do mundo: de facto existem e assumem-se como tal: EUA
É fácil saber que há quem queira ser o estandarte dos Direitos Humanos com base num Policia "Humanista?" e desorganizado e esquizofranico a 25 vozes e linguas: A Europa.
É facil verificar que há três observadores natos do mundo, que se mantêm à parte (desde que nao lhes toque nada): Russia e China.
E há o resto do Mundo que está mais virado para si ou para as relaçoes com os seus vizinhos: America Latina, India, Australia entre outros.

No caso da Europa ser a velha cínica é um facto: somos uma manta de retalhos que se tenta fundir numa constituiçao comum que ainda ninguém entende. A unica coisa que realmente nos une, para além da geografia é a moeda e a mobilidade sheggen, os dois grandes factores estruturantes e unificadores nas relaçoes entre paises europeus. Isso e o Erasmus claro (connecting people).

No caso da noticia... Creio que do que li o autor apenas aponta para uma espécie de cinismo pós colonial... Diz que é contra, mas quando está lá dá palmadinhas nas costas dos tiranos nativos pós coloniais... E vai enviando as ajudas humanitárias, fomentando campanhas de ajuda social, realizando foruns, visitando os países e tentando dar a saída burocraticamente mais viável para as "ilegalidades" da imigraçao, da fome, da guerra, do trafico de crianças, do trafico de armas, da agricultura etc.
Se é por rancor... talvez, mas neste momento é mais por imagem, por posiçao, por postura e por tradiçao... O problema no meu ver é que o faz de forma esquizofranica... Em momentos chave nunca se fala a uma só voz. Ou entao há um grande silencio...

Nao acho q a Europa n deva deixar de se posicionar perante certas situaçoes: tem que se manifestar como bloco politico que é. Quanto à intervençao, só e apenas perante um acordo da ONU ou pedido expresso do próprio país. Nao quero mais cenários como nos Balcas em q tiveram que vir os policias do mundo tratar do assunto enquanto a europa assobiava e olhava para o lado...

Esquerda ou Direita... Neste momento está tudo adormecido no centro... Admiram-se (embora nao se acredite) as personagens mediáticas para que n se caia na apatia completa na politica.

Necessitam-se valores, necessitam-se ideais renovados, necessita se de carisma.
Há muito pouco carisma e muita cassete.

Evoluçao precisa-se.