terça-feira, 18 de setembro de 2007

Infinitum

Lambe já essa merda toda
Esfrega o focinho com sagacidade
Rebola e cospe em toda essa seiva fresca
Coça até reabrir as feridas perfumadas
Regurgita esse bocado enorme de sempre
que recolhes e tornas incesantemente a engolir
Morde vorazmente esse tornado gigante da sua altivez que se aproxima
Puxa o gatilho e dispara...
 
Hey! Nao apontes para mim, nao apontes para ti
Aponta para o infinito.
 
 
 

Nenhum comentário: