domingo, 9 de novembro de 2008

Não pedi para nascer. Recebo, sem espanto ou ira,
o que a vida me entrega. Um dia hei de partir;
não me importa saber qual o motivo
da minha misteriosa passagem pelo mundo.

Omar Kayyanm



7 comentários:

Anônimo disse...

Nirvana?
Apatia?
Neutralidade?
Letargia?
Tranquilidade?
Essencia?

Anônimo disse...

nem nirvana, nem apatia...

no máximo um ligeiro agnosticismo,

o que ganhamos nós ao discutir o criador e sua criação quando a única coisa que sabemos é que estamos aqui para estar vivos e enquanto o estamos.

Anônimo disse...

Falava de estado de espirito, de forma de estar na Vida.

Pelo que li o texto parece falar em receber a vida sem espanto ou ira, aceitá-la sem questionar(?) a sua origem ou o seu motivo de existir.

E a emoçao de estar a viver?

seres disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Não é possível explicar a vida por via da racionalidade e por essa via só se chega a conclusões tristes; que isto não vale a pena e que não tem sentido, etc... só um facto (se quisermos ser racionais) explica a vida, é o facto de cá estarmos.
O resto são os triliões de coisas de que a vida é feita.)

Anônimo disse...

E inventarei mil e um problemas para que depois possa vislumbrar neles as suas mil e uma soluções.E em extase caminharei,pelos misteriosos caminhos do senhor.

Anônimo disse...

Para além de querer explicar a vida, o que há é de vivê-la.

E as emoçoes, as questoes, o instinto, as duvidas, a curiosidade, o amor, o ódio etc etc etc fazem parte de viver.

O estar aqui é só um ponto de partida