Soneto da Mocetona Pudibunda
Soneto localizado em um caderno onde poemas de Bocage e de Pedro José Constâncio
estavam misturados, não tendo se chegado em nenhuma conclusão definitiva sobre a
autoria do mesmo.
estavam misturados, não tendo se chegado em nenhuma conclusão definitiva sobre a
autoria do mesmo.
Levanta Alzira os olhos pudibunda
Para ver onde a mão lhe conduzia;
Vendo que nela a porra lhe metia
Fez-se mais do que o nácar rubicunda:
Toco o pentelho seu, toco a rotunda
Lisa bimba, onde Amor seu trono erguia;
Entretanto em desejos ardia,
Brando licor o pássaro lhe inunda:
C'o dedo a greta sua lhe coçava;
Ela, maquinalmente a mão movendo,
Docemente o caralho embalava:
"mais depressa" — lhe digo então morrendo,
Enquanto ela sinais do mesmo dava;
Mística pívia assim fomos comendo
2 comentários:
ja vi esse poema, acho q nao e' do bocage, vou verificar mas acho q esse poema e' da autoria de e.m. de mello e castro.
ups... estava errado.
ja o descobri e esta' em nome do maria das manuelas bocage.. my bad ;d
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