É cada vez mais real:
- As eleiçoes Europeias têm muito pouco de Europeu no acto do voto: sao um termometro para as seguintes eleiçoes nacionais de cada estado membro.
- Os partidos de cada pais membro preocupam-se mais consigo mesmos e de como ganhar momentum para as proximas eleiçoes que se seguem do que em comunicar o seu programa Europeu. A Europa nao é prioridade e as palavras: Integraçao Europeia Sustentavel, Resosta Global à Crise, Espaço Europeu, sao o unico que se escuta: chavoes ao qual nao nos dizem como, quando e onde. Nao contribuem para dar alguma relevancia ao parlamento Europeu.
- Por isso a Abstençao Europeia é o sentimento Europeu com mais expressao e maioria absoluta: é novamente o grande ganhador destas eleiçoes.
- Na Europa todos nos chamamos Europeus, mas é dificil saber concretamente e e uma forma simples que politicas comuns para além do Euro temos ou estamos a pensar ter. Fala-se mais de contenido e pouco do conteudo: por vezes soam demasiado a frases ocas.
- Depois da Abstençao, o centro Direita é o novo "Governo" da UE. Paises como a França, Italia e Alemanha renovam lugares, e os seus lideres (alguns bastante controversos mas mediaticos) mantem-se ao leme das suas campanhas mediatcias (contra ou a favor). O centro esquerda perde algum espaço e os partidos extremos ganham protagonismo.
- Vivemos numa Europa do Bloco Central, com um bipolarismo de nomenclatura direita esquerda, mas cada vez mais homogeneo em termos de ideias e politicas. Faz parte do Standard Europeu.
Os partidos politicos Nacionais de cada Estado membro da UE dao exactamente o mesmo VALOR EUROPEU a estas eleiçoes Europeias que deram os cidadaos que vao votar: NULO. O que realmente interessa para os partidos, e para as pessoas que ainda acreditam nos partidos (os que nao se abstiveram) é a preparaçao de mudança de ciclo por parte da oposiçao, a manutençao do status quo por parte dos que exercem o poder e a criaçao de momentum para as proximas eleiçoes Nacionais.
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