Não pedi para nascer. Recebo, sem espanto ou ira, o que a vida me entrega. Um dia hei de partir; não me importa saber qual o motivo da minha misteriosa passagem pelo mundo.
Não é possível explicar a vida por via da racionalidade e por essa via só se chega a conclusões tristes; que isto não vale a pena e que não tem sentido, etc... só um facto (se quisermos ser racionais) explica a vida, é o facto de cá estarmos. O resto são os triliões de coisas de que a vida é feita.)
E inventarei mil e um problemas para que depois possa vislumbrar neles as suas mil e uma soluções.E em extase caminharei,pelos misteriosos caminhos do senhor.
7 comentários:
Nirvana?
Apatia?
Neutralidade?
Letargia?
Tranquilidade?
Essencia?
nem nirvana, nem apatia...
no máximo um ligeiro agnosticismo,
o que ganhamos nós ao discutir o criador e sua criação quando a única coisa que sabemos é que estamos aqui para estar vivos e enquanto o estamos.
Falava de estado de espirito, de forma de estar na Vida.
Pelo que li o texto parece falar em receber a vida sem espanto ou ira, aceitá-la sem questionar(?) a sua origem ou o seu motivo de existir.
E a emoçao de estar a viver?
Não é possível explicar a vida por via da racionalidade e por essa via só se chega a conclusões tristes; que isto não vale a pena e que não tem sentido, etc... só um facto (se quisermos ser racionais) explica a vida, é o facto de cá estarmos.
O resto são os triliões de coisas de que a vida é feita.)
E inventarei mil e um problemas para que depois possa vislumbrar neles as suas mil e uma soluções.E em extase caminharei,pelos misteriosos caminhos do senhor.
Para além de querer explicar a vida, o que há é de vivê-la.
E as emoçoes, as questoes, o instinto, as duvidas, a curiosidade, o amor, o ódio etc etc etc fazem parte de viver.
O estar aqui é só um ponto de partida
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