sexta-feira, 13 de julho de 2007

Na Senda do Povo Português...

Torrencial!
O meu povo era, afinal, de novo,
Marinheiro!
Dentro duma cidade,
Chovia a cântaros.
Quem podia mais estar alegre
Senão Eu
Por Deus, ou o Céu,
Ter de novo reinventado a tristeza?
 
Nem sei como foi que me virei de novo
E do canto da cebola
A parede amarela por detrás
Consegui ver no fim do Céu
Um quadro
Onde o arco-íris iria nascer
Dum azul inacabável
Frio e quente

6 comentários:

Anônimo disse...

é original?
gostei bastante

Anônimo disse...

"Já não temos dançarinos, os possessos.
A clivagem dos homens em atores e espectadores
É o fato crucial do nosso tempo. Obcecam-nos
Heróis que por nós vivem e nós punimos.
Ah! Se todas as rádios e televisões fossem
Desligadas, e todos os livros e quadros
Queimados já, todas as salas de espetáculos encerradas...
Essas artes de viver por procuração...
Contentamo-nos com a oferta, na nossa procura de
Sensações.Deu-se a metamorfose do corpo enlouquecido
Pela dança nas colinas num par de olhos
Rasgando a treva.
Jim Morrison

Tá forte tá.

Anônimo disse...

"O tédio não é mais meu amor. O furor, a devassidão, a loucura, dos que conheço todos os impulsos e calamidades - Todo meu fardo foi arriado. Apreciemos sem vertigens a extensão de minha inocência".
Rimbaud

Anônimo disse...

Oh moita dum cabrao,eu disse que comentava,mas não tenho tempo para perder em comentários portanto decidi não comentar o teu(?) blog.Eu é mais maionese pela narina acima.

Anônimo disse...

Tenho mais a informar que este poema é original e de que posso já posso prosseguir com mais uns versos para que a memória não evapore ou arrase toda a química que temos dentro de nós:

Escondidos na tarde nua
Procurávamos as estrelas
Que a noite acordara.
A luz do Sol tudo ofuscava.
Um sabichão, ou o próprio Deus,
Tinha dividido a vida em duas,
A noite e o dia.

E no meio dum livro de História,
insensata e cada vez mais perdida,
Como grãos de areia,
Perdíamos o que achávamos.
E não houvesse mais cantos
Para percorrer o mundo,
Ou mais prantos
Para o chorar...

Que de novo erguiríamos a vela,
E soltos no horizonte,
Antes que a noite caísse,
Já de novo na viagem,
Enfrantaríamos todos os desígnios
Incumpridos por nós.
De lés a lés
Num Mar igual a tantos outros.
E diferente nos calabouços...

Anônimo disse...

Cheira a Atlantico saudoso descrito algures na bela Asia Pacifico